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“Racionalidade e soberania”, diz ministra sobre escolha de Aguinaldo Ribeiro na regulamentação da IA

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A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, afirmou nesta quarta-feira (11/06) que a escolha do deputado paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP) como relator do projeto de regulamentação da Inteligência Artificial garante segurança ao processo.

Em evento promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), em Brasília, ela apontou a racionalidade e soberania do parlamentar para tratar da pauta. “Sua relatoria nesse tema estratégico nos dá segurança de que vamos avançar com racionalidade e com a perspectiva de uma política pública soberana”, disse a ministra, durante o seminário “Inteligência Artificial”, disse.

Já Aguinaldo ressaltou a importância de garantir de forma concomitante o avanço tecnológico com a inclusão para o desenvolvimento dos brasileiros

“Seguimos firmes no trabalho de construir, com responsabilidade e visão de futuro, um marco legal para a IA no Brasil. A tecnologia avança rápido, e o nosso compromisso é garantir que ela avance junto com a proteção de direitos, inclusão e oportunidades para todos os brasileiros”, enfatizou.

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Deputado do PL critica Hugo Motta e o acusa de falta de pulso na condução do caso de Carla Zambelli

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal André Fernandes (PL-CE), em um discurso inflamado na Câmara dos Deputados, fez duras críticas ao paraibano Hugo Motta (Republicanos-PB), acusando-o de não ter tido firmeza na condução da análise do caso envolvendo a deputada Carla Zambelli (PL-SP).

Fernandes expressou indignação com a forma como projetos são derrubados rapidamente, afirmando que isso faz dos parlamentares “palhaços”. Em tom de desabafo, declarou:

“Senhor presidente Hugo Motta, então eu deixo aqui o meu desabafo. Eu tenho certeza que a partir de agora eu vou ter um alvo aqui na minha testa do tamanho do mundo. Tudo bem, eu sou o primeiro, mas daqui a pouco vai aparecer outro e vai falar a mesma coisa”, disse André.

O deputado cearense alertou que a insatisfação popular pode crescer a ponto de impedir que Motta circule livremente nas ruas, comparando a situação a outros casos em que cidadãos enfrentam cobranças diretas da população.

Representando o estado do Ceará e o Nordeste, Fernandes exaltou a região como “terra de cabra macho” e criticou aqueles que, segundo ele, têm medo de enfrentar o Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua fala, reforçou a necessidade de combater o que chamou de “ditadura da toga” e defendeu a Constituição Federal.

A declaração do parlamentar reflete a crescente tensão entre setores do Congresso e o Judiciário, especialmente em temas relacionados à atuação do STF e à liberdade de expressão de parlamentares.

O desabafo do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (11/06).

Confira o áudio:

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Câmara revoga trechos desatualizados da CLT e libera cancelamento on-line de contribuição sindical

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Redação do Portal da Capital

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que revoga trechos desatualizados da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e prevê mecanismos digitais de pedido de cancelamento de contribuição sindical. A proposta será enviada ao Senado.

De autoria do deputado Fausto Santos Jr. (União-AM), o Projeto de Lei 1663/23 foi aprovado nesta terça-feira (10) com um substitutivo do relator, deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE). De acordo com o texto, será revogado, por exemplo, artigo sobre os direitos de um trabalhador a invenções suas feitas enquanto está empregado, tema regulado atualmente pelo Código de Propriedade Industrial.

No entanto, conforme conta esta matéria publicada pela Agência Câmara, o ponto que provocou mais polêmica em Plenário foi a aprovação de uma emenda do deputado Rodrigo Valadares (União-SE), por 318 votos a 116, que prevê os mecanismos digitais de pedido de cancelamento de contribuição sindical.

O texto da emenda permite o comunicado por e-mail ou por aplicativos de empresas privadas autorizadas para serviço de autenticação digital. “Chega de filas quilométricas, e sim à renúncia on-line. É dignidade para o trabalhador brasileiro”, disse Valadares.

A emenda prevê o uso de aplicativos oficiais, como o Gov.br, que mantém conexão apenas com serviços públicos; e também determina aos sindicatos que disponibilizem aos trabalhadores o cancelamento digital do imposto sindical em suas plataformas, com prazo máximo de dez dias úteis para confirmar o pedido a partir do recebimento, sob pena de cancelamento automático.

Sindicatos
O relator, deputado Ossesio Silva, havia pedido a rejeição da emenda e de outras mudanças relacionadas aos sindicatos. Segundo ele, as alterações interferem na autonomia das entidades sindicais, desconsiderando os fundamentos que norteiam a liberdade sindical no ordenamento jurídico brasileiro. “Geram insegurança jurídica e debilitam o equilíbrio nas relações sindicais, sem apresentar qualquer ganho efetivo para a tutela dos direitos dos trabalhadores ou para a eficiência das relações de trabalho”, declarou.

O deputado Helder Salomão (PT-ES) também criticou o cancelamento da contribuição sindical por meio eletrônico. “Isso é muito perigoso porque vamos ter o enfraquecimento de todas as organizações sindicais”, disse.

Helder Salomão informou que o governo criou um grupo de trabalho tripartite que vem debatendo esse assunto para construir um novo marco legal para infraestrutura, organização e funcionamento sindical. “Aprovar qualquer emenda dessa forma atravessada sem prévia consulta com as partes afetadas é mais um grande golpe contra os sindicatos do País”, afirmou.

Já o deputado Mauricio Marcon (Pode-RS), vice-líder da Minoria, defendeu a mudança. Segundo ele, ninguém pode ser obrigado a ter desconto na folha salarial sem que autorize. “Em 2025, ter de ir a um sindicato em horário de trabalho preencher uma folha e ser humilhado para dizer que não quer que o dinheiro seja descontado, esse tempo precisa terminar”, declarou.

Para o líder da oposição, deputado Zucco (PL-RS), é inissível que se dificulte a vida do trabalhador por meio dos sindicatos. “Por que tem de ir para a fila de um sindicato e não pode fazer isso de forma eletrônica?”, questionou.

Pontos revogados
Outros pontos da CLT que serão revogados pelo projeto são relativos à organização sindical, como a criação de sindicatos em distritos e a definição da base territorial da entidade por parte do ministro do Trabalho.

Nesse assunto, é excluída da CLT a necessidade de regulamentação ministerial de requisitos (como duração do mandato da diretoria e reunião de, pelo menos, 1/3 da categoria para o registro sindical, itens atualmente previstos em outra lei).

Também acaba a necessidade de o ministro do Trabalho autorizar a criação de sindicato nacional.

Justiça trabalhista
Na organização da Justiça trabalhista, o projeto transfere e atualiza atribuições das extintas juntas de conciliação e julgamento, remetendo-as às varas trabalhistas.

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Hugo Motta pede que STF rejeite pedido de Nikolas para I sobre fraudes no INSS

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeite o mandado de segurança apresentado por Nikolas Ferreira (PL-MG), que exige a instalação imediata de uma I para investigar fraudes no INSS.

Motta argumenta que não há omissão ou atraso injustificado na análise do requerimento e que o processo segue dentro da regularidade. Ele também defende a autonomia do Legislativo, afirmando que a criação de Is é uma atribuição interna da Câmara.

Nikolas acionou o STF em maio, alegando que seu pedido cumpre todos os requisitos constitucionais. No entanto, Motta sustenta que a análise cabe à Mesa Diretora e que há 14 requerimentos pendentes, sendo o de Nikolas o 13º na ordem cronológica.

O presidente da Câmara também contestou o pedido de liminar, alegando que a instalação da I sem planejamento comprometeria os trabalhos da Casa e violaria o princípio da eficiência

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