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Partidos políticos tem até o dia 30 de junho para enviar prestações de contas de 2024

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Os partidos políticos têm até 30 de junho para encaminhar à Justiça Eleitoral a prestação de contas relativa ao exercício financeiro de 2024. O envio é obrigatório e deve ser feito exclusivamente por meio do Sistema de Prestação de Contas Anual (SPCA).

De acordo com a artigo 32 da Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995), o balanço contábil do diretório nacional da legenda deve ser enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos diretórios estaduais, aos tribunais regionais eleitorais (TREs), e dos diretórios municipais das agremiações, aos juízes eleitorais.

Além disso, a Justiça Eleitoral deve determinar, imediatamente, a publicação dos balanços na imprensa oficial, e, onde ela não exista, que se faça a afixação dos mesmos no cartório eleitoral.

Documentação exigida

A prestação de contas partidária é fiscalizada pela Justiça Eleitoral, que analisa se as informações apresentadas refletem a real movimentação financeira da legenda, incluindo receitas, despesas e a aplicação de recursos públicos, como os do Fundo Partidário. O processo tem caráter jurisdicional e deve incluir os dados informados no SPCA bem como os documentos comprobatórios exigidos.

Resolução TSE nº 23.604, de dezembro de 2019, estabelece os itens que devem compor a prestação de contas.

Entre eles estão:

  • Relação identificando o presidente da agremiação, o tesoureiro ou aqueles que desempenharam funções equivalentes, bem como aqueles que os tenham efetivamente substituído no exercício financeiro da prestação de contas;
  • Relação das contas bancárias abertas;
  • Conciliação bancária, caso existam débitos ou créditos que não tenham constado dos respectivos extratos bancários na data de sua emissão;
  • Demonstrativo de Recursos Recebidos e Distribuídos do Fundo Partidário;
  • Demonstrativo de Doações Recebidas;
  • Demonstrativo de Obrigações a Pagar;
  • Demonstrativo de Dívidas de Campanha;
  • Extrato da prestação de contas contendo o resumo financeiro do partido;
  • Demonstrativo de Transferência de Recursos para Campanhas Eleitorais Efetuados a Candidatos e Diretório Partidário, definitivo ou provisório, identificando, para cada destinatário, a origem dos recursos distribuídos; e
  • Demonstrativo de Contribuições Recebidas.

Situações com isenção

Os diretórios municipais que não tenham movimentado recursos financeiros nem arrecadado bens estimáveis em dinheiro no exercício financeiro de 2024 estão dispensados de apresentar a prestação de contas à Justiça Eleitoral, bem como de enviar declarações à Receita Federal. No entanto, é necessário que o responsável partidário entregue uma declaração formal de ausência de movimentação financeira no período.

Consequências da desaprovação

A desaprovação das contas do partido por parte da Justiça Eleitoral não impede que a legenda participe de eleições. Entretanto, essa decisão pode gerar sanções istrativas, como a devolução de recursos ao Tesouro Nacional, a suspensão do ree de cotas do Fundo Partidário e outras medidas determinadas pela legislação eleitoral.

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Efraim Filho avisa ao governo que não aceitará aumento ‘eleitoreiro’ de gastos no Orçamento de 2026

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Redação do Portal da Capital

O presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Efraim Filho (União Brasil), tem um recado claro para o governo Lula: não aceitará na peça orçamentária de 2026, que tramitará
este ano no colegiado, qualquer ofensiva para aumentar gastos com o que chama de “projetos eleitoreiros”. O parlamentar está desconfiado de que a gestão petista queira turbinar programas
como Vale Gás e Pé-de-Meia para o ano que vem, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve disputar a reeleição.

Integrante da base aliada do governo e braço direito do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), ele vê com preocupação a insistência do Ministério da Fazenda em medidas que aumentam impostos. Nesta semana, o ministro Fernando Haddad anunciou que a compensação ao recuo na alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incluirá taxação maior sobre bets e tributação de títulos de renda extra hoje isentos, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), conforme publicado pelo Estadão.

“Com todo esse esforço arrecadatório do governo, a CMO estará muito atenta para que não sirva como meio para aumentar gastos com projetos eleitoreiros em 2026. A exemplo do Vale Gás e do Pé-de-Meia. Essa estratégia não encontrará respaldo”, declarou Efraim à Coluna do Estadão.

O PT indicou o deputado Carlos Zarattini (SP) para a relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece as diretrizes para a Lei Orçamentária Anual (LOA). A escolha do nome foi fruto de um acordo para a eleição de Hugo Motta (Republicanos-PB) à presidência da Câmara, mas o Centrão pressiona para arcar com o posto e ter controle maior dos rumos do Orçamento.

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“Vida sim”: vereador de João Pessoa participa da 18ª Marcha Nacional Contra o Aborto em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O vereador de João Pessoa, Carlão Pelo Bem (PL), participou nesta terça-feira (10/06) da 18ª Marcha Nacional pela Vida, contra o Aborto, em Brasília.

Sob o lema “Salvem os Humanos”, em referência às campanhas ambientais em defesa dos animais, o evento contou com a presença de movimentos pró-vida de todo o país, lideranças religiosas, parlamentares e ativistas contrários à legalização do aborto no Brasil.

Ao lado da deputada federal Bia Kicis (PL), Carlão publicou um vídeo nas redes sociais destacando a importância do ato em defesa da vida humana e destacou um projeto de sua autoria protocolado na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) que combate o aborto.

“Por aqui, o que nos move é o amor e a defesa da vida, desde a concepção. Defesa da vida sem prática de aceleramento da morte, sem eutanásia! É inspirador ver a união de muita gente do bem, da direita conservadora, e o apoio de figuras como a Deputada Bia Kicis nesta causa tão fundamental a existência humana”, enfatizou.

Confira:

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“Racionalidade e soberania”, diz ministra sobre escolha de Aguinaldo Ribeiro na regulamentação da IA

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Redação do Portal da Capital

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, afirmou nesta quarta-feira (11/06) que a escolha do deputado paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP) como relator do projeto de regulamentação da Inteligência Artificial garante segurança ao processo.

Em evento promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), em Brasília, ela apontou a racionalidade e soberania do parlamentar para tratar da pauta. “Sua relatoria nesse tema estratégico nos dá segurança de que vamos avançar com racionalidade e com a perspectiva de uma política pública soberana”, disse a ministra, durante o seminário “Inteligência Artificial”, disse.

Já Aguinaldo ressaltou a importância de garantir de forma concomitante o avanço tecnológico com a inclusão para o desenvolvimento dos brasileiros

“Seguimos firmes no trabalho de construir, com responsabilidade e visão de futuro, um marco legal para a IA no Brasil. A tecnologia avança rápido, e o nosso compromisso é garantir que ela avance junto com a proteção de direitos, inclusão e oportunidades para todos os brasileiros”, enfatizou.

Confira:

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